Exemplo: Uma solução de sulfato de cobre
(CuSO4(aq)) é azul em razão da presença de íon Cu2+ dissolvidos nela. Se
colocarmos uma placa de zinco metálico (Zn(s)) nessa solução, com o passar do
tempo poderemos notar duas modificações: a cor da solução ficará incolor e
aparecerá um depósito de cobre metálico na placa de zinco.
Portanto, a reação que
ocorre nesse caso é a seguinte:
Zn(s) + CuSO4(aq) → Cu(s) +
ZnSO4(aq)
ou
Zn(s) + Cu2+(aq) + SO42-(aq) → Cu(s) + Zn2+(aq) + SO42-(aq)
ou ainda
Zn(s) + Cu2+(aq) → Cu(s) + Zn2+(aq)
Agora vamos conhecer alguns conceitos muito importantes para o estudo da
ELETROQUIMICA:
De um modo mais
amplo: OXIDAÇÃO é o processo químico em que uma substância perde elétrons,
partículas elementares de sinal elétrico negativo. O mecanismo inverso, a REDUÇÃO,
consiste no ganho de elétrons por um átomo, que os incorpora a sua estrutura
interna. Tais processos são simultâneos. Na reação resultante, chamada oxirredução
ou redox, uma substância redutora cede alguns de seus elétrons e, consequentemente,
se oxida, enquanto outra, oxidante, retém essas partículas e sofre assim um
processo de redução. Ainda que os termos oxidação e redução se apliquem às
moléculas em seu conjunto, é apenas um dos átomos integrantes dessas moléculas
que se reduz ou se oxida.
O OXIDANTE é o elemento que provoca oxidações
e sofre redução.
O REDUTOR é o elemento que provoca
redução e sofre oxidação.
O NUMERO DE
OXIDAÇÃO (NOX) de um elemento químico é a carga que ele recebe em uma reação
química. Por exemplo:
-No H2SO4:
O H ficará
com carga +1 (cada átomo de hidrogênio), o S (enxofre) com +6 e o O com uma
carga de -2 (cada átomo de oxigênio).
Para saber
qual é o NOX de um átomo dentro de uma molécula, devemos seguir algumas regras:
1 – Todos os
metais alcalinos, hidrogênio (H) e prata (Ag) terão nox +1
2 – Metais alcalinos
terrosos, zinco (Zn) -> nox +2
3 – Alumínio
(Al) -> nox +3
4 – Oxigênio (em
qualquer parte da molécula) -> nox -2
5 – Calcogênios
(somente se aparecerem na extremidade direita da fórmula!) -> nox -2
6 – Halogênios
(somente se aparecerem na extremidade direita da fórmula!) -> nox -1
7 – Íons
compostos -> nox igual a carga do íon (por exemplo, PO4-3 terá NOX -3)
8 – Soma de
todos os NOX de uma molécula sempre será ZERO.
9 – Soma do NOX
em íon sempre será a própria carga do íon.
10 – Elementos
isolados e substâncias simples -> nox ZERO.
Exemplos:
HCl
Hidrogenio se
enquadra na regra 1 -> nox +1
O cloro se
enquadra na regra 6 -> nox -1
1 – 1 = 0 (regra
8)
HClO
Hidrogênio ->
nox +1
Cl -> não há
regra que se aplica
Oxigênio ->
nox -2
nox H + nox Cl +
nox O = 0 , logo 1 + x + (-2) = 0, logo o NOX do Cloro será +1
O balanceamento de uma equação
de oxirredução se baseia na igualdade do número de elétrons cedidos
com o número de elétrons recebidos. Um método simples de se realizar esse
balanceamento é dado pelos passos a seguir:
Vejamos na prática como aplicar esses passos, por
meio do seguinte exemplo:
Reação entre uma solução aquosa de permanganato
de potássio e ácido clorídrico:
KMnO4 + HCl → KCl
+ MnCl2 + Cl2 + H2O
1º passo: Determinar os números de
oxidação:
Esse passo é importante porque
normalmente não conseguimos visualizar rapidamente quais são as espécies que
sofrem oxidação e redução.
+1
+7 -2 +1
-1 +1 -1
+2
-1
0 +1 -2
KMnO4 + HCl → KCl + MnCl2 + Cl2 + H2O
KMnO4 + HCl → KCl + MnCl2 + Cl2 + H2O
Observe que o manganês (Mn) sofre redução e o
cloro (Cl) sofre oxidação.
MnCl2 = ∆Nox = 5
Cl2 = ∆Nox = 2
No caso do cloro, podemos
notar que o HCl originou 3 compostos (KCl, MnCl2, e Cl2),
mas o que nos interessa é o Cl2, pois é o seu Nox que sofreu
variação. Cada cloro que forma Cl2 perde 1 elétron; como são
necessários 2 cloros para formar cada Cl2, são perdidos então dois
elétrons.
3º passo: Inversão dos valores de ∆:
Nesse passo, os valores de ∆ são trocados entre as
espécies citadas, tornando-se os coeficientes delas:
MnCl2 = ∆Nox = 5 → 5 será o coeficiente de Cl2
Cl2 = ∆Nox = 2→ 2
será o coeficiente de MnCl2
KMnO4 + HCl → KCl + 2 MnCl2 + 5 Cl2 + H2O
Nesse momento já é possível conhecer dois
coeficientes da equação.
Observação: normalmente, na maioria das
reações, essa inversão de valores é efetuada no 1º membro. Mas, como regra
geral, isso deve ser feito no membro que tiver maior número de átomos que
sofrem oxirredução. Se esse critério não puder ser observado, invertemos os
valores no membro que tiver maior número de espécies químicas. Foi isso o que
foi realizado aqui, pois o 2º membro possui mais substâncias.
4º passo: Balanceamento por tentativa:
KMnO4 + HCl → KCl + 2 MnCl2 + 5 Cl2 + H2O
- Visto que no segundo membro há dois átomos de manganês, conforme mostrado pelo coeficiente, no primeiro também deverá haver. Portanto, temos:
2 KMnO4 + HCl → KCl + 2
MnCl2 + 5 Cl2 + H2O
- Com isso, a quantidade de potássio (K) no 1º membro ficou de 2, que será o mesmo coeficiente para esse átomo no segundo membro:
2 KMnO4
+ HCl → 2 KCl + 2 MnCl2 + 5 Cl2 + H2O
- A quantidade de cloros (Cl) no 2º membro é de 16 no total, por isso o coeficiente do HCl do 1º membro será:
2 KMnO4 + 16 HCl → 2 KCl + 2 MnCl2 + 5 Cl2 + H2O
- O número de hidrogênios do 1º membro é 16, por isso o coeficiente da água (H2O) do 2º membro será igual a 8, pois a multiplicação do índice do hidrogênio (2) por 8 é igual a 16:
2 KMnO4 + 16 HCl → 2 KCl + 2 MnCl2 + 5 Cl2 + 8 H2O
- Para conferir se a equação está corretamente balanceada podemos ver dois critérios:
1º) Verificar se a quantidade de cada átomo nos
dois membros está igual:
2 KMnO4 + 16
HCl → 2 KCl + 2 MnCl2 + 5 Cl2 + 8 H2O
K
=2 K =2
Mn = 2
Mn = 2
Cl = 16
Cl = 16
H =
16
H = 16
O = 8
O = 8
2º) Ver se o número total de elétrons perdidos é
igual ao número total de elétrons recebidos:
Pilha de Daniell (pilha
eletroquímica)
As
primeiras aplicações importantes da eletricidade provieram do aperfeiçoamento
das pilhas voltaicas originais pelo cientista e professor inglês John
Daniell, em 1836.
Pilhas eletroquímicas são sistemas que produzem corrente contínua e baseiam-se nas diferentes
tendências para ceder e receber elétrons das espécies químicas.
A pilha de Daniell é constituída de uma placa de Zinco (Zn) em uma solução de ZnSO4 e
uma placa de Cobre (Cu) em uma solução de CuSO4. As
duas soluções são ligadas por uma ponte salina, ou por uma parede
porosa.
·
Sentido dos elétrons
Os elétrons circulam do eletrodo de maior potencial
de oxidação para o de menor potencial de oxidação.
No caso da pilha de Daniell os elétrons vão do zinco para o cobre.
·
Pólos da pilha
Pólo
positivo – o de
menor potencial de oxidação – Cu.
Pólo
negativo – o de
maior potencial de oxidação – Zn.
·
Cátodo e Ânodo
Cátodo – placa de menor potencial de
oxidação – Cu. Onde ocorre redução.
Ânodo – placa de maior potencial de
oxidação – Zn. Onde ocorre oxidação.
·
Variação de massa nas placas
Placa de
maior potencial de oxidação – diminui – Zn.
Placa de
menor potencial de oxidação – aumenta – Cu.
·
Equação global da pilha
Zn(s)
+ Cu(aq)+2 → Zn(aq)+2 + Cu
A pilha
de Daniell é representada pela seguinte notação:
Zn°/Zn2+//Cu2+/Cu°
Ânodo – Ponte Salina ( // ) – Cátodo
Ânodo – Ponte Salina ( // ) – Cátodo
·
Ponte salina
A parede porosa (de porcelana, por exemplo) tem por
função manter constante a concentração de íons
positivos e negativos, durante o funcionamento da pilha. Ela permite a passagem
de cátions em excesso em direção ao cátodo e também a passagem dos ânions em
direção ao ânodo. Atravessando a parede porosa, os íons em constante migração
estabelecem o circuito interno da pilha.
Força Eletromotriz
Em física, é chamada de força
eletromotriz (f.e.m.) a propriedade que qualquer dispositivo,
especialmente geradores,
tem de produzir corrente
elétrica em um circuito. Trata-se de uma grandeza escalar cuja
unidade é o volt, designando a tensão existente nos terminais de uma bateria ou
gerador elétrico, antes da ligação de qualquer carga. Desse modo, conhecendo a
f.e.m. de um gerador podemos calcular a energia que ele fornece ao circuito
durante certo tempo.
A descoberta de tal propriedade pode ser traçada
até o físico italiano Alexandre Volta, que no ano de 1796 construiu
o ”gerador elétrico”, capaz de produzir cargas elétricas contínuas
em um considerável intervalo de tempo. Essa construção levou os físicos a
formularem um novo conceito para uma nova grandeza física, a qual ficou conhecida
pelo nome de “força eletromotriz”. Tal nome, apesar de inadequado, é mantido
até hoje por tradição, pois à época os conhecimentos sobre a distinção entre
força e energia ainda não eram aprofundados. O que se sabia sobre eletricidade
e geradores químicos ainda era insuficiente para que se criasse um nome mais
apropriado.
Em geral a força eletromotriz é representada pelas
iniciais f.e.m. ou pela letra E (ou e). Sendo W a energia que o gerador fornece
ao circuito durante o tempo t, e Q a carga elétrica que passa por qualquer
secção transversal durante-o mesmo tempo, temos, por definição:
E = W / Q
Sendo “E” a constante, a energia “W” fornecida pelo
gerador é proporcional à carga “Q” que ele fornece durante o mesmo tempo.
Quando utilizamos uma pilha num circuito como o da
lanterna, a energia química da pilha é transformada em energia
elétrica. Durante o processo, a pilha fica aquecida, o que significa que nem
toda sua energia química foi transformada em elétrica, pois houve
dissipação por efeito Joule. O
mesmo acontece com os outros tipos de geradores, inclusive os utilizados em
usinas. A potência não-elétrica (isto é, mecânica, química, radiante ou
luminosa etc.) que o gerador recebe para ser colocado em funcionamento
(potência recebida: Pr) é transformada em potência elétrica, que então é cedida
ao circuito (potência elétrica cedida:(Pc). No entanto, a
potência elétrica cedida Pc tem um valor menor que o da potência recebida Pr,
porque uma parte da Pr é transformada em potência dissipada (Pd). Tal
dissipação ocorre em resistores, sendo possível concluir a partir daí que o
gerador também funciona como um resistor de resistência
interna r.
Pode-se comparar a diferença de potencial elétrico
de modo análogo à diferença de potencial gravitacional. Assim, quanto maior for
a f.e.m., maior será a transformação de energia potencial em trabalho, de
acordo com a quantidade de carga em questão. Comparando, quanto maior
for a altura de lançamento de um corpo, partindo do repouso, maior será a
transformação de sua energia
potencial gravitacional em trabalho, também de acordo com a massa do
corpo sob a qual a gravidade atua.
Os
diferentes tipos de pilhas
Introdução
Pilha
elétrica, célula
galvânica, pilha galvânica ou ainda pilha voltaica é um dispositivo que utiliza reações
de óxido-redução para converter energia química em energia
elétrica. A reação química utilizada será sempre espontânea.
Neste
dispositivo, têm-se dois eletrodos que são constituídos geralmente de
metais diferentes, que fornecem a superfície na qual ocorrem as reações de oxidação e redução. Estes eletrodos
são postos em dois compartimentos separados, imersos por sua vez em um meio
contendo íons em concentrações
conhecidas e separados por uma placa ou membrana porosa, podendo ser composta
por argila não-vitrificada, porcelana ou outros materiais. As duas metades
desta célula eletroquímica são chamadas de compartimentos e têm por finalidade
separar os dois reagentes participantes da reação de óxido-redução, do
contrário, os elétrons seriam transferidos diretamente do agente redutor para o agente oxidante.
Finalmente, os dois eletrodos são conectados por um circuito elétrico,
localizado fora da célula, denominado circuito
externo, garantindo o fluxo de elétrons entre os eletrodos.
As
pilhas não devem ser confundidas com as baterias. Enquanto a
primeira apenas converte energia química a elétrica, a segunda faz a
interconversão entre energia química e elétrica.
É
importante saber que na pilha, os elétrons fluem do ânodo para o cátodo, sendo que o
sentido da corrente
elétrica, frequentemente utilizado na Física, se dá do cátodo
para o ânodo.
A pilha de Leclanché
A pilha de Leclanché também chamada de pilha seca ou pilha comum, foi
inventada em 1865 pelo
engenheiro francês Georges Leclanché (1839-1882).
A pilha de Leclanché é a precursora das modernas pilhas secas de uso tão
diversificado. Dão voltagem de 1,5V, e são extensivamente usadas em lanternas,
rádios portáteis, gravadores, brinquedos, flashes e outras.
A pilha de Leclanché é formada por um cilindro de zinco metálico, que
funciona como ânodo, separado das demais espécies químicas presentes na pilha
por um papel poroso. O cátodo é o eletrodo central. Este consiste de grafite
coberto por uma camada de dióxido de manganês, carvão em pó e uma pasta úmida
contendo cloreto de amônio e cloreto de zinco. Esta pilha tem caráter ácido,
devido a presença de cloreto de amônio.
A pilha de Leclanché não pode ser recarregada pois no seu uso ocorre uma
semi-reação de redução que é irreversível, com isso a pilha cessa seu
funcionamento quando não há mais o dióxido de manganês para ser consumido.
O vazamento da pilha ocorre as vezes pois durante a vida da pilha
ocorrem reações redox que vão causando a ruptura do cilindro de zinco e com
isso a pasta corrosiva é liberada causando os diversos estragos.
Curiosidades
§ A pilha
pode ter maior duração se for usada após um certo repouso?
1 Sim.
Pois ao utilizar continuamente a pilha, os gases formados: hidrogênio e gás
amônia impedem o fluxo de cargas elétricas fazendo com que a corrente caia.
Retirando a pilha do aparelho, após um certo tempo ela irá funcionar, pois as
bolhas gasosas formadas serão desfeitas.
§ Se
colocarmos uma pilha gasta na geladeira ela é recarregada?
2 Não,
ela volta a funcionar durante algum tempo, porque a baixa temperatura faz com
que o gás amônia seja removido, o que não significa que ela foi recarregada.
§ E na água
quente a pilha é recarregada?
3
Recarregada não, mas o aumento de temperatura irá favorecer a perda de
elétrons, fazendo com que ela funcione por mais algum tempo.
As pilhas
são matériais que são bastantes usados pela sociedade hoje em dia,em
radios,lanternas,mas com o mundo globalizado usamos pilhas recarregadas.
Pilhas
Alcalinas
. As pilhas alcalinas recebem este nome por que são feitas a
partir de bases, possuem d.d.p de 1,5
V e não são recarregáveis.
Quais as diferenças entre pilhas ácidas e alcalinas?
1. Composição: A pilha alcalina é composta por uma mistura eletrolítica: pasta básica de NaOH (hidróxido de sódio - bom condutor eletrolítico). Já a pilha seca comum contém cloreto de amônio NH4Cl (sal ácido) e recebe a classificação de ácida.
2. Aplicação: A pilha seca é usada para produzir correntes pequenas em serviços contínuos, sendo por isso indicada para rádios portáteis, telefones, campainhas, lanternas, serviços de sinalização, etc. A pilha alcalina, por sua vez, é apropriada para equipamentos que requerem descargas de energia rápidas e fortes, como brinquedos, câmeras fotográficas digitais, MP3 players, etc.
3. Durabilidade: as pilhas alcalinas duram cerca de cinco vezes mais que as ácidas. O Hidróxido de sódio possui maior condutividade elétrica e consequentemente vai transportar energia mais rapidamente que o Cloreto de amônio. Esta reação rápida em pilhas básicas proporciona maior vida útil aos seus constituintes.
Quais as diferenças entre pilhas ácidas e alcalinas?
1. Composição: A pilha alcalina é composta por uma mistura eletrolítica: pasta básica de NaOH (hidróxido de sódio - bom condutor eletrolítico). Já a pilha seca comum contém cloreto de amônio NH4Cl (sal ácido) e recebe a classificação de ácida.
2. Aplicação: A pilha seca é usada para produzir correntes pequenas em serviços contínuos, sendo por isso indicada para rádios portáteis, telefones, campainhas, lanternas, serviços de sinalização, etc. A pilha alcalina, por sua vez, é apropriada para equipamentos que requerem descargas de energia rápidas e fortes, como brinquedos, câmeras fotográficas digitais, MP3 players, etc.
3. Durabilidade: as pilhas alcalinas duram cerca de cinco vezes mais que as ácidas. O Hidróxido de sódio possui maior condutividade elétrica e consequentemente vai transportar energia mais rapidamente que o Cloreto de amônio. Esta reação rápida em pilhas básicas proporciona maior vida útil aos seus constituintes.
Pilha de mercúrio
Uma pilha de
mercúrio é um tipo de pilha
alcalina. Por ter mercúrio em grandes concentrações, sua comercialização foi banida em
muitos países. Hoje, as pilhas de mercúrio são utilizadas, por exemplo, em relógios, calculadoras, marca-passos, aparelhos
auditivos, máquinas fotográficas e brinquedos.
Química
A parte negativa da pilha (ânodo) é uma amálgama de zinco (reagente) e de mercúrio, a parte positiva (cátodo) é o óxido de mercúrio II (HgO) e a solução eletrolítica é uma pasta de papel umedecido contendo o hidróxido de potássio (KOH), que funciona como uma ponte salina, ligando as duas semi-celas.
Essa solução eletrolítica tem como função manter a neutralidade elétrica
das pilhas. Os ânions da ponte fluem na solução no mesmo sentido que os elétrons fluem
no fio. Já os cátions da
ponte salina fluem na solução no sentido contrário ao dos elétrons. Logo abaixo
da pasta de papel umedecido, é colocado um separador poroso, que funciona como
isolante.
As
reações que ocorrem nestas pilhas estão dispostas a seguir, as reações que
ocorrem no ânodo e no cátodo.
§ ânodo: Zn
→ Zn2+ + 2e- (pólo -)
§ cátodo:
HgO + H2O + 2e- → Hg + 2OH- (pólo +)
Vantagens e desvantagens
As
pilhas de mercúrio são vantajosas pois elas podem ser compactas, tem uma longa
vida útil, podem ser guardadas por muito tempo (10 anos) e elas mantêm o nível
de tensão de 1,35V até os 5% final de sua vida.
Como
desvantagens, podemos citar os problemas ambientais que essas pilhas podem
causar, pois o mercúrio que compõe a pilha é altamente tóxico e danoso ao meio ambiente.
Além disso, as pilhas de mercúrio causam doenças no sistema
nervoso (como a doença do chapeleiro
maluco), nos rins, sistema respiratório, visão,
e pode causar até mesmo câncer.
Por isso, as pilhas de mercúrio não podem ser descartadas em resíduos doméstico.
A melhor alternativa seria fazer o reprocessamento do mercúrio, regenerando o
reagente.
Pilha de mercúrio
Uma pilha de
mercúrio é um tipo de pilha
alcalina. Por ter mercúrio em grandes concentrações, sua comercialização foi banida em
muitos países. Hoje, as pilhas de mercúrio são utilizadas, por exemplo, em relógios, calculadoras, marca-passos, aparelhos
auditivos, máquinas fotográficas e brinquedos.
Química
A parte negativa da pilha (ânodo) é uma amálgama de zinco (reagente) e de mercúrio, a parte positiva (cátodo) é o óxido de mercúrio II (HgO) e a solução eletrolítica é uma pasta de papel umedecido contendo o hidróxido de potássio (KOH), que funciona como uma ponte salina, ligando as duas semi-celas.
Essa solução eletrolítica tem como função manter a neutralidade elétrica
das pilhas. Os ânions da ponte fluem na solução no mesmo sentido que os elétrons fluem
no fio. Já os cátions da
ponte salina fluem na solução no sentido contrário ao dos elétrons. Logo abaixo
da pasta de papel umedecido, é colocado um separador poroso, que funciona como
isolante.
As
reações que ocorrem nestas pilhas estão dispostas a seguir, as reações que
ocorrem no ânodo e no cátodo.
§ ânodo: Zn
→ Zn2+ + 2e- (pólo -)
§ cátodo:
HgO + H2O + 2e- → Hg + 2OH- (pólo +)
Vantagens e desvantagens
As
pilhas de mercúrio são vantajosas pois elas podem ser compactas, tem uma longa
vida útil, podem ser guardadas por muito tempo (10 anos) e elas mantêm o nível
de tensão de 1,35V até os 5% final de sua vida.
Como
desvantagens, podemos citar os problemas ambientais que essas pilhas podem
causar, pois o mercúrio que compõe a pilha é altamente tóxico e danoso ao meio ambiente.
Além disso, as pilhas de mercúrio causam doenças no sistema
nervoso (como a doença do chapeleiro
maluco), nos rins, sistema respiratório, visão,
e pode causar até mesmo câncer.
Por isso, as pilhas de mercúrio não podem ser descartadas em resíduos doméstico.
A melhor alternativa seria fazer o reprocessamento do mercúrio, regenerando o
reagente.
Postado por : Kennedy silva e Paulo André
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